Lamana Camargo

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São Paulo, SP, Brazil
jornalista, consultor de marketing, 44 anos, casado, brasileiro, palmeirense

domingo, 22 de julho de 2012


Desmistificando VENDAS, o fator crítico de sucesso nos negócios

 by Marcos Biaggio
http://actioncoachmarcosbiaggio.com/2012/07/16/desmistificando-vendas-o-fator-critico-de-sucesso-nos-negocios/?goback=%2Egde_2392778_member_134954860

Vendas é definitivamente o principal fator crítico de sucesso em qualquer tipo de negócio. Não importa o quão bom e útil o produto ou serviço é, se a empresa não tiver uma estrutura de vendas eficiente o negócio não terá continuidade. Muitas empresas são capazes de vender e gerar demanda para a sua estrutura de serviço ou produção, mas poucas são aquelas de fato treinadas na arte de vender.
Além da habilidade para planejar e criar ações para mais prospects, maior taxa de conversão, maior número de transações por cliente e maior ticket médio, os vendedores precisam ser selecionados e qualificados para ampliar as habilidades em alguns campos que ajudarão a elevar os seus resultados. A seguir, sete chaves para a equipe de vendas aumentar o desempenho e conduzir a empresa ao sucesso.
1- Desenvolva habilidade para fazer perguntas
“Perguntas são as respostas em vendas.” Muitos profissionais ou consultores de vendas valorizam junto aos clientes as características e os benefícios do seu produto ou serviço, mas raramente preocupam-se em identificar qual benefício os clientes realmente estão interessados ou de fato necessitando. Portanto, perguntar e perguntar até que eles mencionem claramente o que procuram ou necessitam é a chave para uma venda bem sucedida. Em vendas, nenhuma oferta jamais deve ser feita sem antes conhecer a necessidade e expectativas do cliente com quem se está negociando.
2- Estabeleça objetivos diários
O tema mais comum em vendas é perseguir clientes potenciais em quantidade suficiente para que um ou mais venham a comprar. Na verdade, essa ação levará a vender a apenas compradores comuns ou tomadores de preço que na prática comprariam de qualquer empresa ou marca. No entanto, medindo sistematicamente quantos compradores em média compram a partir de um determinado número de prospects ou clientes potenciais, e então introduzindo estratégias para converter uma porcentagem maior poderá assegurar que a equipe de vendas tenha um aprendizado definitivo e eficaz para aumentar os seus resultados. Estabelecer objetivos diários e avaliar o desempenho através dos indicadores comerciais são dois caminhos poderosos para a maturidade em vendas com resultado. Esses objetivos devem ser medidos na forma de quantos prospects foram gerados, quantos telefonemas, quantas visitas, quantos orçamentos gerados etc e depois comparando com a quantidade que acabou comprando – o que representa taxa de conversão.
3- Utilize script ou roteiro de vendas
Em geral os prospects ou mesmo clientes não gostam de se relacionar com quem claramente lê um script ou roteiro, mas ao mesmo tempo esperam conversar com vendedores que tenham consistência e domínio do que vendem. Então, como assegurar que todas as interações com os prospects sejam consistentes, lidando com objeções de forma profissional? Ao escrever os principais pontos para valorizar no momento da venda e respostas às principais objeções, treinando toda a equipe de vendedores para usar os mesmos argumentos e posicionamentos, é possível trazer maior produtividade ao processo de vendas.
4- Oferta e garantia
Porque alguém deveria comprar determinado produto ou serviço, e não o de outro concorrente que oferecesse preço menor? O que exatamente poderia ser oferecido e com que tipo de garantia, de modo que houvesse diferenciação em relação aos concorrentes? A oferta e a garantia devem provocar excitação e desejo no prospect de modo que ele possa tomar rapidamente a decisão de comprar. Definições secundárias como forma de pagamento e prazo de entrega ocorrem em geral depois que o cliente já se decidiu pela compra em função da oferta e garantia, que afinal de contas não encontrará em outro produto.
5- Peça a venda!
Um das falhas mais comuns entre os vendedores é não pedir que o cliente potencial compre o seu produto! O sentimento de rejeição, o receio que a venda seja perdida e o medo de ouvir um “não” impedem que os profissionais de vendas façam a pergunta final que consolida todo o trabalho desencadeado até então. Nesse caso, o melhor a fazer é arriscar-se, perguntar pela venda, pedir que lhe comprem, correr o risco de ouvir um “não” e assim melhorar os argumentos que possam elevar a taxa de conversão. Cada “não” ouvido deve representar um desafio para contornar uma nova objeção até que esse “não” se transforme em “sim”.
6- Aprender sempre
Tornar-se um vendedor de êxito está relacionado com o hábito de aprender, estudar, pesquisar e observar os profissionais experientes. As reuniões diárias ou semanais com os gestores de vendas existem para avaliar resultados e sobretudo para a troca de experiências bem sucedidas entre os vendedores. Tanto as boas como as más experiências representam um aprendizado precioso para a melhoria das habilidades do vendedor. Os vendedores de alto desempenho têm registrado de alguma forma, em agenda, arquivos, e-mails etc os fatos que trouxeram grandes resultados ou os erros que jamais deverão ser repetidos.
7- Solicite depoimento aos clientes
Vendedores devem sempre recordar e repetir o que estão fazendo de forma correta e o que determina que os melhores clientes apreciem fazer negócio com eles. Na maioria das vezes os profissionais de vendas focam muito o que está saindo errado, mais do que aquilo que está dando certo. Focar diariamente os detalhes positivos e produtivos é a única forma de reproduzi-los mais e mais! Pedir aos clientes que tiveram boas experiências que escrevam um testemunho e usá-lo nas comunicações diárias é uma poderosa forma de atrair mais valiosos clientes. Gravar depoimentos e publicar no website ou mesmo anexar em e-mails é uma das formas de elevar a conversão e gerar prospects que tenham o desejo de comprar o mesmo produto ou serviço.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pesquisa Michael Page revela segmentos que mais contrataram e os cargos mais demandados no primeiro semestre de 2011


Consultoria também avaliou a operação Brasil e seu posicionamento de liderança no Grupo.

Pesquisa da Michael Page, uma das maiores empresas globais de recrutamento especializado de executivos, aponta aumento de 75% no volume de contratações no Brasil no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com Marcelo De Lucca, diretor executivo da consultoria, o índice é reflexo do bom momento vivido pela economia, que faz com que as empresas invistam em contratações. “O Brasil é hoje um dos países que mais contrata no mundo”, afirma o executivo.

Focada na colocação de profissionais em níveis de média e alta gerência, ou seja, com salários entre 7 mil e 30 mil reais, a Michael Page também mapeou no levantamento as 10 divisões e regiões que mais contrataram no período, além dos cargos mais demandados:

Divisões

Cargos mais demandados

Salário Médio*

Região

Finanças

Controller / Gerente Financeiro

R$ 18.000,00

São Paulo e região metropolitana

Vendas

Gerente Comercial

R$ 16.000,00

Norte/Nordeste/Centro-Oeste

Propriedade e Construção

Gerente de Engenharia e Obras

R$ 16.000,00

Minas Gerais e interior de São Paulo

Finanças

Supervisor Contábil

R$ 9.000,00

São Paulo

Marketing

Gerente Sr. de Comunicação

R$ 20.000,00

São Paulo

Vendas

Diretor Comercial

R$ 22.000,00

Região Sul

Supply Chain

Gerente de Logística

R$ 13.000,00

Nordeste e interior de São Paulo

RH

Gerente de RH

R$ 15.000,00

Todo o Brasil

Oil & Gás

Geólogo / Geofísico

R$ 20.000,00

Rio de Janeiro

Engenharia

Gerente de Produção

R$ 10.000,00

Minas Gerais e interior de São Paulo

* Salários médios, podem variar conforme região e setor.

Os salários, quando comparados aos estudos de remuneração do semestre anterior, se mantiveram em patamares muito similares, observados os reajustes de inflação.

O Brasil se firma como um pólo atrativo para investimentos.

A Michael Page Brasil é hoje a terceira maior operação da Michael Page no mundo em faturamento. O escritório do Rio de Janeiro é o que mais cresce no país, com 159% de crescimento ante os 75% da média nacional no mesmo período.

Além disso, a carência de mão-de-obra em algumas áreas faz com que o futuro das contratações possa interferir no crescimento, especialmente as mais voltadas à infraestrutura. A divisão de Oil & Gás, por exemplo, cresceu 50% no país e só não obteve maiores taxas de crescimento pela dificuldade em encontrar profissionais técnicos em algumas posições. Mais da metade deste crescimento se deve ao pré-sal.

As contratações fora do eixo Rio-São Paulo já somam 36%, o que mostra a distribuição cada vez mais regionalizada dos executivos no país. Posições comerciais e de engenharia são as mais demandadas nesta região.

Presente em 32 países e responsável pela contratação de mais de 30 mil executivos no mundo, a Michael Page está a 11 anos no Brasil. O país, que hoje representa a 3ª operação do grupo em faturamento e responde por cerca de 10% do volume de contratações. “O Brasil é o país que mais contrata no grupo. Para o próximo trimestre projetamos crescimento ainda maior”, analisa de Lucca.

A Michael Page é hoje a maior empresa de recrutamento especializado do mundo listada na Bolsa de Londres*.

* Dados de valor de mercado da Bolsa de Londres, do segundo trimestre de 2011.


Fonte e Mais informações

Conteúdo Comunicação

Claudio Sá (claudio.sa@conteudonet.com)

Fábio Pimentel (fabio.pimentel@conteudonet.com)

Patricia Polo (patricia.polo@conteudonet.com)

Tel. 11 5056-9800

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

ERROS E FRACASSOS, CAMINHOS PARA O SUCESSO!

Autor: Albírio Gonçalves
http://itrademkt.blogspot.com/


“Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos. Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo… e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso que sou um sucesso.” (Michael Jordan)

Erros e fracassos fazem parte da construção do sucesso. Conversando, trocando correspondências e analisando a biografia de mais de trinta pessoas de sucesso reconhecido em suas respectivas áreas, descobri que a única coisa que existe em comum entre essas pessoas é que todas possuem histórias de grandes erros e fracassos em suas trajetórias. Acomodação não é compatível com sucesso e, segundo o célebre Albert Einstein, “quem nunca cometeu um erro, nunca tentou algo novo”. Técnicos renomados, atletas consagrados, empresários bem sucedidos, executivos disputados pelo mercado, todos, sem exceção, já saborearam o amargo gosto de uma derrota. O que os tornam diferentes e vencedores é que reconhecem, assumem, entendem e revertem os fracassos que fazem parte do caminho da vitória, bem como aprendem com eles.

Muitos são os exemplos de fracassos transformados em estrondosos sucessos. O mais clássico de todos é a calça jeans. Levi Strauss estava com um grande volume de lona para barracas e carroças encalhado, que não conseguira vender para os mineradores de ouro do Oeste dos Estados Unidos. Contudo, observou que a real necessidade desses mineradores era ter uma calça resistente às condições adversas do trabalho nas minas. Bem, o resultado é conhecido por todos: mais de 150 anos de sucesso da calça jeans. O recado adesivo e a borracha vulcanizada (utilizada em pneus) são outros bons exemplos de erros transformados em sucesso. Cafu, único jogador do mundo a disputar três finais consecutivas de Copa do Mundo, tornando-se bi-campeão mundial e um dos jogadores mais vencedores no mundo do futebol, foi rejeitado em doze “peneiras” antes de entrar para as categorias de base do São Paulo Futebol Clube, que já o tinha dispensado em quatro oportunidades anteriores. Segundo o SEBRAE, os empreendedores de sucesso quebram três vezes antes de se dar bem nos negócios. Muitos são os exemplos e podemos aprender bastante com eles.

Erros e acertos, derrotas e vitórias, fracassos e sucessos só fazem parte da vida dos que tentam, arriscam, expõem-se e buscam a realização de seus sonhos, de maneira apaixonada, corajosa, planejada e sem medo de ser feliz. Não há trajetória imaculada nos caminhos dos vencedores. Perseverança é a palavra de ordem e reverter situações adversas uma necessidade. Paralisia, revolta ou, por outro lado, encarnar Polyana (a garota super-hiper-ultra-mega otimista do livro de Eleanor H. Porter) não são reações compatíveis com as pessoas que dão a volta por cima, sacudindo muita poeira, de preferência. Infelizmente, a sociedade na qual vivemos premia os audaciosos, mas estimula a acomodação. Na vida corporativa não é diferente. Entretanto, empresas de sucesso erram muito, tomam decisões equivocadas, lançam produtos inadequados aos respectivos mercados e realizam contratações e demissões que não fazem sentido. Com esses erros a empresa demonstra que está viva, todavia, o resultado das suas operações depende muito de como as pessoas, em particular seus executivos e dirigentes, se comportam após um erro cometido ou um fracasso e do saldo final entre os erros e acertos da organização. O mundo mudou e muda, a cada instante, mais rapidamente. As necessidades de hoje não são as mesmas de ontem e para se viver neste mundo globalizado, interpretando os seus sinais e com novas demandas diárias é impossível não escolher caminhos equivocados, algumas vezes.

“Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar”. Errar faz parte do aprendizado da vida. Porém, o erro deve vir acompanhado da responsabilidade e do aprendizado. Ganha o jogo da vida quem acerta mais, apesar de ter errado muito. Errando, seja inteligente para admitir que errou, humilde para assumir a responsabilidade, sagaz para consertar o resultado e sábio para incorporar o aprendizado, pois como falou o respeitado e famoso político e orador romano Marcus Tullius Cícero: “errar é próprio do homem, mas perseverar no erro é coisa dos tolos”. Também temos a oportunidade de aprender com os erros dos outros.

Convoco todos a tentarem realizar feitos grandiosos em suas vidas pessoais e profissionais. Acredite: fazer e errar é experiência, enquanto não fazer ou não tentar é que é o verdadeiro fracasso. A liberdade de errar é vital se você quer ser bem sucedido. Erre, erre e erre novamente, mas cada vez menos, menos e menos e em situações diferentes. Faça um balanço da sua vida. Caso não haja erros ou fracassos recentes, analise e, se necessário for, repense o que você vem fazendo. Veja se você não se acomodou a uma confortável situação de estabilidade, mesmo que seja uma estabilidade infeliz, estressante e enfadonha. Ouse, construa a realização dos seus sonhos, porque é melhor tentar e arriscar a render-se frente aos receios e às adversidades da vida. Sábias são as palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: “não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar”.

Tome as rédeas da sua vida. Seja senhor(a) do seu destino. Saiba que nem todo trabalho terminará com sucesso, nem todo relacionamento resistirá às diferenças, nem todo amor durará eternamente, nem todo esforço será completo, nem todo sonho será realizado, mas temos o dever e o direito de errar para acertar, perder para ganhar, cair para levantar. Enfim, de fracassar para ter sucesso. Boa Sorte!



sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Vendedor Gestor

07/2011 - Por: Antonio Braga

fonte: Sagra Consultoria em vendas
http://www.sagracv.com.br/artigos/o-vendedor-gestor

O mercado moderno está cada vez mais se fechando para vendedores comuns, embora a quantidade desses profissionais ainda seja bastante grande. Muitos deles vivem lutando, gastando energia e tempo, correndo de um lado para o outro buscando apenas tirar pedidos, tendo como consequência fracos desempenhos e insatisfações tanto para os clientes como para suas empresas.

Os profissionais que agem assim, sempre atribuem o baixo desempenho a fatores externos, tais como: mercado difícil, clientes exigentes, concorrência desleal etc., porque nunca param para fazer uma reflexão do que realmente acontece. Caso fizessem uma autoavaliação sincera e imparcial, talvez chegassem a outras conclusões bem diferentes.

Por outro lado, os vendedores profissionais são eficientes e produtivos, não tendo motivos para reclamar, porque agem de maneira totalmente diferente. São conscientes de que o sucesso de um vendedor é diretamente proporcional à sua capacidade de realizar vendas de qualidade. Mas o que são vendas de qualidade?

São vendas lucrativas, com valor agregado, consequência de um processo que vai desde o planejamento até o controle dos resultados, de modo a atingir os objetivos definidos. E o objetivo de um vendedor não deve ser apenas tirar pedidos, mas explorar o máximo do potencial de mercado da sua zona de trabalho, garantindo-lhe boas vendas por construir e manter uma carteira de clientes satisfeitos e fieis.

Uma boa carteira de clientes fieis é o maior patrimônio de um vendedor, mas não é tão fácil de ser construída e mantida porque exige muito comprometimento, profissionalismo e trabalho. Somente os vendedores de nível elevado conseguem, pois agem como verdadeiros gestores de sua zona de atuação.

Para ser um vendedor gestor, é fundamental o desempenho de suas atividades com base em quatro funções:

>> PLANEJAMENTO: Significa definir os objetivos a serem atingidos, analisando antecipadamente as atividades que serão executadas. É ter respostas para as perguntas: O que fazer? Como fazer? Quando fazer? Quais os recursos necessários? De nada adiantará o vendedor ir para o campo sem um norte, mas infelizmente é o que acontece com grande parte.

Os vendedores profissionais planejam visitas a clientes antigos, novos clientes, ex-clientes e prospecção. Traçam itinerários eficientes para maximizar o tempo. Subdividem suas metas de vendas mensais em metas diárias para ficarem mais fáceis de executá-las. Analisam antecipadamente a situação de cada cliente – compras anteriores, potencial de compra, duplicatas a vencer e vencidas. Planejam ações de marketing a serem desenvolvidas. Conhecem muito bem seus produtos, mercado, concorrência, clientes, a empresa em que trabalham. Planejam ações de pós-vendas, entre outras atividades.

>> ORGANIZAÇÃO: Para colocar em prática o planejamento, os profissionais de vendas utilizam com eficiência os recursos e ferramentas necessárias e disponíveis. Dentre esses recursos, estão o financeiro e os materiais (equipamentos tecnológicos, material de apoio, veículo etc.). Infelizmente, muitos vendedores pecam bastante por usarem mal as ferramentas disponíveis, afetando bastante o seu desempenho.

>> EXECUÇÃO: De posse de um bom planejamento e recursos alocados, este é o momento de entrar em atividade. Na execução, o vendedor deve acompanhar o dia a dia dos clientes, visitando-os com frequência, realizando vendas, pesquisando o mercado, fazendo pós-venda, lendo e respondendo correspondências e e-mails, retornando telefonemas, cobrando duplicatas em atraso etc. Para isso, é fundamental o autogerenciamento, bem como a habilidade de relacionamento com pessoas, boa comunicação e alta dose de motivação.

>> CONTROLE: Para que os resultados caminhem na mesma direção do planejado, é fundamental o acompanhamento constante das atividades executadas. Fazendo o devido controle, é possível agir rapidamente diante dos obstáculos e situações adversas. As metas de vendas, por exemplo, devem ser acompanhas diariamente confrontando-se o realizado com o previsto.

Recife, 18/04/2011

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Quem é o consumidor multicanal?

Cobertura World Retail Congress - WRC
ESCRITO POR TICIANA WERNECK, DE BERLIM
QUA, 27 DE OUTUBRO DE 2010 00:40
http://www.cmnovarejo.com.br/institucional/cobertura-world-retail-congress-wrc

Foi essa a pergunta que Alan Treadgold, chefe de estratégias em varejo da Leo Burnett, se prontificou em responder durante sua palestra. A empresa realizou uma pesquisa com mais de cinco mil consumidores nos Estados Unidos, Inglaterra e França.

86% deles usam mais de um canal para comprar e por isso já se encontram na categoria comprador multicanal - entenda-se por multicanal as diversas opções que existem para realizar compras como loja, internet, celular, telefone, catálogo.

São seis os arquétipos do comprador multicanal:

* Strategic saver (poupador estratégico) - é um caçador de preços, troca facilmente de marca.
* Dollar Defaulter ("devedor" ou "desprovido" de dólares) - é levado pelo preço, amante de marcas próprias.
* Opportunistic Adventurer (aventureiro oportunista) - é o caçador de tesouros, gosta de caçar barganhas, adora passear por shoppings.
*Efficient Sprinter (velocista eficiente) - é prático, quer economizar tempo, segue lista de compra.
*Savvy Passionista (apaixonado astuto) - tem prazer em gastar, segue tendências, aprecia a experiência da compra. É entusiasta de marcas.
*Quality devoted (dedicado à qualidade) - é leal a marcas, valoriza qualidade, está sempre bem informado sobre novidades.

Treadgold ressaltou que a predominância de cada arquétipo não é estática, ela varia conforme a categoria do produto. E para quem previa a morte da loja, uma notícia importante: 50% dos ouvidos pela Burnett preferem a loja para fazer compras, outros 43% disseram que podem até comprar online, mas não abrem mão da experiência de tocar e sentir um produto antes de comprar.

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O varejo e o mundo

Evento mundial de varejo, WRC, que acontece em Berlim, discute panoramas econômicos, tendências e inovação.

Cerca de 1.100 pessoas circulam pelo World Retail Congress, evento que acontece entre os dias 25 e 27 de outubro em Berlim. É um público recorde - são pessoas de todo o mundo. Com uma Europa em recuperação, a demanda por previsões econômicas, inovação, oportunidades e informações sobre novos mercados é imensa.

Pela manhã era grande o interesse por uma pesquisa que traçou os hábitos de consumo de mídia dos britânicos, que mostrou que após a crise eles querem ler sobre: finanças pessoais, saúde e bem estar, e segurança. Em contrapartida, não tem mais tanto interesse pelos cadernos de turismo, automóveis e imóveis. O levantamento vem sendo feito há oito anos pela FD Consumer Dynamics, e deixou claro o apetite por notícias densas e analíticas - nada de escapismo. "Eles querem ler notícias que falam sobre sua realidade e sua comunidade, tudo com positivismo", disse Guy Bellamy. Interessantemente, é esse também o interesse dos congressistas do WRC.

O principal painel da manhã trouxe Ira Kalish, diretor global da Deloitte, com um panorama econômico sobre o varejo no mundo. Estados Unidos e Europa continuam sua recuperação, com gastos cada vez menores em itens dispensáveis. O foco das empresas varejistas deve ser melhorar o relacionamento e a experiência de compra de seu consumidor, e seu branding.

Segundo ele, o Brasil cresceu muito rápido e de forma insustentável. 2011 será um ano mais lento para nós. "A Índia tem a melhor performance a longo prazo entre os BRIC graças ao enorme contingente de jovens, gastos crescentes com consumo, rápida modernização do varejo, e grande investimento interno", disse. A China não tem o trunfo "contingente de jovens" a seu favor, e embora o varejo cresça de forma espetacular no interior do país, também devera experimentar um 2011 mais lento. A Rússia tem futuro incerto ainda.

Estavam no painel também representantes de importantes redes de varejo como Marks & Spencer, HSN e Espirit. Para Heinz Krogner, presidente da Espirit, o foco do varejo, mais do que nunca, deve estar no seu target: "dar ao seu consumidor o que ele quer". Crescer é essencial. "Crescer não é opcional, é obrigatório, senão você é engolido. Mas para isso não adianta aumentar o preço, mas sim ser mais ágil, se movimentar mais rápido que seus concorrentes".

Outro painel falou sobre multicanais. O uso de vídeos como uma ferramenta para expor melhor as peças foi o grande destaque. Asos, Next e French Connection ja fazem isso muito bem. Esta ultima, por meio do canal Youtique, no You Tube, posta vídeos com opções de peças para cada ocasião. Num campo ao lado do vídeo estão fotos das peças mostradas, é só clicar para comprar. Outro detalhe faz toda a diferença: ter espaço para os consumidores postarem comentários sobre cada item. O impacto em vendas é tremendo. Para a Marks & Spencer, representou 400% em conversão de vendas.

Nesse momento seis universidades disputam o voto do júri pelo título de "Projeto Desafio do Futuro Varejo". Entre as concorrentes estão a Fashion Institute of Technology, de Nova York; Rikkyo University de Toquio, e outras de Mumbai, Milao, Londres e Hong Kong, que neste ano tiveram como desafio apresentar projetos varejistas que representem o valor da marca de suas cidades. O resultado sai amanhã.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Biruta é a melhor agência para trabalhar

Estudo inédito da Great Place to Work focado no mercado de comunicação destaca 15 empresas

http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Biruta_e_a_melhor_agencia_para_trabalhar&id_noticia=145001

A agência carioca Biruta Mídia Mirabolantes foi a vencedora da primeira edição da pesquisa Melhores Agências de Comunicação para Trabalhar, realizada pela Great Place to Work. O levantamento, que envolveu 90 agências de todo o Pais, é inédita na história do instituto, que tem 25 anos de mercado e realiza pesquisas em 45 países. A ideia de realizar o estudo com foco no mercado de agências de comunicação foi da Associação Brasileira de Propaganda (ABP), que divulgou o resultado na noite desta quarta-feira, 20, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, durante o Festival Brasileiro de Publicidade, que acontece até sexta-feira, 22.

A pesquisa Melhores Agências de Comunicação para Trabalhar contou ainda com apoio de outras entidades, como Abap, ABA, Ampro e Abemd. O objetivo do estudo é, não só divulgar um ranking com as melhores colocadas, mas divulgar buas práticas de gestão de pessoas no mercado de comunicação. O Meio & Mensagem é o parceiro de mídia da iniciativa e publicará em sua edição impressa da próxima semana uma reportagem especial detalhando a pesquisa e as agências melhores colocadas.

Além da Biruta Mídias Mirabolantes, outras 14 empresas foram premiadas. Como há uma nota de corte, o número de agências citadas no ranking varia conforme a pontuação de cada uma. Das 15 destacadas, apenas as cinco primeiras foram ordenadas a partir da nota mais alta: Biruta Mídias Mirabolantes, em primeiro; Portal, em segundo; F.biz, em terceiro; Quiz, em quarto; e Netza, em quinto. Da sexta à décima-quinta, as agências estão listadas pela ordem alfabética: Bullet, e|ou, Fischer+Fala, Mercatto, M51, New Style, OpusMúltipla, Plan B, PPM e Prisma.

Rafael Liporace, sócio da Biruta Mídias Mirabolantes, comemorou a premiação e lembrou que a empresa começou pequena, com poucos recursos mas conquistou seu espaço no mercado graças à união dos sócios e de todos que trabalham na agência, sediada no aprazível bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. “A lição tirada com a premiação é de que aprender é a melhor coisa do mundo. E nós na Biruta aprendemos uns com os outros todo o tempo”, ressaltou Liporace em seu discurso de agradecimento.

Cyd Alvarez, presidente da ABP, destacou a grande quantidade de agências inscritas neste primeiro ano – o que surpreendeu os organizadores do levantamento – e disse que essa procura demonstra a preocupação do mercado com gestão de recursos humanos. Para ele, os premiados se sentiram tão orgulhosos com o prêmio quanto se tivessem recebido o Grand Prix de um festival. “Com o apoio da Abap, ABA, Abemd e Ampro, vemos que outras áreas da comunicação que não apenas a propaganda também estão se preocupando com gestão. Sempre comemoramos os trabalhos que fazemos para nossos clientes e, desta vez, o prazer foi o de comemorar o resultado de um trabalho feito por nós, dentro das agências, em benefício das pessoas que nelas trabalham”, salientou.

Ruy Shiozawa, CEO do Great Place do Work no Brasil, disse que o fato de o País ter dado o primeiro passo no mundo para avaliar as agências de comunicação é muito importante para o mercado nacional. A pesquisa, segundo ele, será realizada anualmente e as empresas interessadas já podem procurar informações sobre como se inscrever – a inscrição é gratuita. “Dos 45 países onde Great Place to Work realiza pesquisas, o Brasil foi o primeiro a avaliar este segmento”, afirmou. As 90 agências que se inscreveram este ano empregam, juntas, nove mil pessoas. E é justamente dos funcionários que vem a avaliação de maior peso para a pesquisa.

As premiadas de 2010

1ª Birutas Mídias Mirabolantes (Rio de Janeiro)
2ª Portal (Campinas)
3ª F.biz (São Paulo)
4ª Quiz (São Paulo)
5ª Netza (São Paulo)

Da 6ª a 15ª colocações, listadas em ordem alfabética:

Bullet (São Paulo)

e|ou (São Paulo)

Fischer+Fala (São Paulo)

Mercatto (Cuiabá)

M51 (Campinas)

New Style (São Paulo)

OpusMúltipla (Curitiba)

Plan B (Belo Horizonte)

PPM (house do Grupo Alsaraiva – São Paulo)

Prisma (Vitória)