Lamana Camargo

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São Paulo, SP, Brazil
jornalista, consultor de marketing, 44 anos, casado, brasileiro, palmeirense

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pesquisa Michael Page revela segmentos que mais contrataram e os cargos mais demandados no primeiro semestre de 2011


Consultoria também avaliou a operação Brasil e seu posicionamento de liderança no Grupo.

Pesquisa da Michael Page, uma das maiores empresas globais de recrutamento especializado de executivos, aponta aumento de 75% no volume de contratações no Brasil no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com Marcelo De Lucca, diretor executivo da consultoria, o índice é reflexo do bom momento vivido pela economia, que faz com que as empresas invistam em contratações. “O Brasil é hoje um dos países que mais contrata no mundo”, afirma o executivo.

Focada na colocação de profissionais em níveis de média e alta gerência, ou seja, com salários entre 7 mil e 30 mil reais, a Michael Page também mapeou no levantamento as 10 divisões e regiões que mais contrataram no período, além dos cargos mais demandados:

Divisões

Cargos mais demandados

Salário Médio*

Região

Finanças

Controller / Gerente Financeiro

R$ 18.000,00

São Paulo e região metropolitana

Vendas

Gerente Comercial

R$ 16.000,00

Norte/Nordeste/Centro-Oeste

Propriedade e Construção

Gerente de Engenharia e Obras

R$ 16.000,00

Minas Gerais e interior de São Paulo

Finanças

Supervisor Contábil

R$ 9.000,00

São Paulo

Marketing

Gerente Sr. de Comunicação

R$ 20.000,00

São Paulo

Vendas

Diretor Comercial

R$ 22.000,00

Região Sul

Supply Chain

Gerente de Logística

R$ 13.000,00

Nordeste e interior de São Paulo

RH

Gerente de RH

R$ 15.000,00

Todo o Brasil

Oil & Gás

Geólogo / Geofísico

R$ 20.000,00

Rio de Janeiro

Engenharia

Gerente de Produção

R$ 10.000,00

Minas Gerais e interior de São Paulo

* Salários médios, podem variar conforme região e setor.

Os salários, quando comparados aos estudos de remuneração do semestre anterior, se mantiveram em patamares muito similares, observados os reajustes de inflação.

O Brasil se firma como um pólo atrativo para investimentos.

A Michael Page Brasil é hoje a terceira maior operação da Michael Page no mundo em faturamento. O escritório do Rio de Janeiro é o que mais cresce no país, com 159% de crescimento ante os 75% da média nacional no mesmo período.

Além disso, a carência de mão-de-obra em algumas áreas faz com que o futuro das contratações possa interferir no crescimento, especialmente as mais voltadas à infraestrutura. A divisão de Oil & Gás, por exemplo, cresceu 50% no país e só não obteve maiores taxas de crescimento pela dificuldade em encontrar profissionais técnicos em algumas posições. Mais da metade deste crescimento se deve ao pré-sal.

As contratações fora do eixo Rio-São Paulo já somam 36%, o que mostra a distribuição cada vez mais regionalizada dos executivos no país. Posições comerciais e de engenharia são as mais demandadas nesta região.

Presente em 32 países e responsável pela contratação de mais de 30 mil executivos no mundo, a Michael Page está a 11 anos no Brasil. O país, que hoje representa a 3ª operação do grupo em faturamento e responde por cerca de 10% do volume de contratações. “O Brasil é o país que mais contrata no grupo. Para o próximo trimestre projetamos crescimento ainda maior”, analisa de Lucca.

A Michael Page é hoje a maior empresa de recrutamento especializado do mundo listada na Bolsa de Londres*.

* Dados de valor de mercado da Bolsa de Londres, do segundo trimestre de 2011.


Fonte e Mais informações

Conteúdo Comunicação

Claudio Sá (claudio.sa@conteudonet.com)

Fábio Pimentel (fabio.pimentel@conteudonet.com)

Patricia Polo (patricia.polo@conteudonet.com)

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

ERROS E FRACASSOS, CAMINHOS PARA O SUCESSO!

Autor: Albírio Gonçalves
http://itrademkt.blogspot.com/


“Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos. Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo… e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso que sou um sucesso.” (Michael Jordan)

Erros e fracassos fazem parte da construção do sucesso. Conversando, trocando correspondências e analisando a biografia de mais de trinta pessoas de sucesso reconhecido em suas respectivas áreas, descobri que a única coisa que existe em comum entre essas pessoas é que todas possuem histórias de grandes erros e fracassos em suas trajetórias. Acomodação não é compatível com sucesso e, segundo o célebre Albert Einstein, “quem nunca cometeu um erro, nunca tentou algo novo”. Técnicos renomados, atletas consagrados, empresários bem sucedidos, executivos disputados pelo mercado, todos, sem exceção, já saborearam o amargo gosto de uma derrota. O que os tornam diferentes e vencedores é que reconhecem, assumem, entendem e revertem os fracassos que fazem parte do caminho da vitória, bem como aprendem com eles.

Muitos são os exemplos de fracassos transformados em estrondosos sucessos. O mais clássico de todos é a calça jeans. Levi Strauss estava com um grande volume de lona para barracas e carroças encalhado, que não conseguira vender para os mineradores de ouro do Oeste dos Estados Unidos. Contudo, observou que a real necessidade desses mineradores era ter uma calça resistente às condições adversas do trabalho nas minas. Bem, o resultado é conhecido por todos: mais de 150 anos de sucesso da calça jeans. O recado adesivo e a borracha vulcanizada (utilizada em pneus) são outros bons exemplos de erros transformados em sucesso. Cafu, único jogador do mundo a disputar três finais consecutivas de Copa do Mundo, tornando-se bi-campeão mundial e um dos jogadores mais vencedores no mundo do futebol, foi rejeitado em doze “peneiras” antes de entrar para as categorias de base do São Paulo Futebol Clube, que já o tinha dispensado em quatro oportunidades anteriores. Segundo o SEBRAE, os empreendedores de sucesso quebram três vezes antes de se dar bem nos negócios. Muitos são os exemplos e podemos aprender bastante com eles.

Erros e acertos, derrotas e vitórias, fracassos e sucessos só fazem parte da vida dos que tentam, arriscam, expõem-se e buscam a realização de seus sonhos, de maneira apaixonada, corajosa, planejada e sem medo de ser feliz. Não há trajetória imaculada nos caminhos dos vencedores. Perseverança é a palavra de ordem e reverter situações adversas uma necessidade. Paralisia, revolta ou, por outro lado, encarnar Polyana (a garota super-hiper-ultra-mega otimista do livro de Eleanor H. Porter) não são reações compatíveis com as pessoas que dão a volta por cima, sacudindo muita poeira, de preferência. Infelizmente, a sociedade na qual vivemos premia os audaciosos, mas estimula a acomodação. Na vida corporativa não é diferente. Entretanto, empresas de sucesso erram muito, tomam decisões equivocadas, lançam produtos inadequados aos respectivos mercados e realizam contratações e demissões que não fazem sentido. Com esses erros a empresa demonstra que está viva, todavia, o resultado das suas operações depende muito de como as pessoas, em particular seus executivos e dirigentes, se comportam após um erro cometido ou um fracasso e do saldo final entre os erros e acertos da organização. O mundo mudou e muda, a cada instante, mais rapidamente. As necessidades de hoje não são as mesmas de ontem e para se viver neste mundo globalizado, interpretando os seus sinais e com novas demandas diárias é impossível não escolher caminhos equivocados, algumas vezes.

“Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar”. Errar faz parte do aprendizado da vida. Porém, o erro deve vir acompanhado da responsabilidade e do aprendizado. Ganha o jogo da vida quem acerta mais, apesar de ter errado muito. Errando, seja inteligente para admitir que errou, humilde para assumir a responsabilidade, sagaz para consertar o resultado e sábio para incorporar o aprendizado, pois como falou o respeitado e famoso político e orador romano Marcus Tullius Cícero: “errar é próprio do homem, mas perseverar no erro é coisa dos tolos”. Também temos a oportunidade de aprender com os erros dos outros.

Convoco todos a tentarem realizar feitos grandiosos em suas vidas pessoais e profissionais. Acredite: fazer e errar é experiência, enquanto não fazer ou não tentar é que é o verdadeiro fracasso. A liberdade de errar é vital se você quer ser bem sucedido. Erre, erre e erre novamente, mas cada vez menos, menos e menos e em situações diferentes. Faça um balanço da sua vida. Caso não haja erros ou fracassos recentes, analise e, se necessário for, repense o que você vem fazendo. Veja se você não se acomodou a uma confortável situação de estabilidade, mesmo que seja uma estabilidade infeliz, estressante e enfadonha. Ouse, construa a realização dos seus sonhos, porque é melhor tentar e arriscar a render-se frente aos receios e às adversidades da vida. Sábias são as palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: “não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar”.

Tome as rédeas da sua vida. Seja senhor(a) do seu destino. Saiba que nem todo trabalho terminará com sucesso, nem todo relacionamento resistirá às diferenças, nem todo amor durará eternamente, nem todo esforço será completo, nem todo sonho será realizado, mas temos o dever e o direito de errar para acertar, perder para ganhar, cair para levantar. Enfim, de fracassar para ter sucesso. Boa Sorte!



sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Vendedor Gestor

07/2011 - Por: Antonio Braga

fonte: Sagra Consultoria em vendas
http://www.sagracv.com.br/artigos/o-vendedor-gestor

O mercado moderno está cada vez mais se fechando para vendedores comuns, embora a quantidade desses profissionais ainda seja bastante grande. Muitos deles vivem lutando, gastando energia e tempo, correndo de um lado para o outro buscando apenas tirar pedidos, tendo como consequência fracos desempenhos e insatisfações tanto para os clientes como para suas empresas.

Os profissionais que agem assim, sempre atribuem o baixo desempenho a fatores externos, tais como: mercado difícil, clientes exigentes, concorrência desleal etc., porque nunca param para fazer uma reflexão do que realmente acontece. Caso fizessem uma autoavaliação sincera e imparcial, talvez chegassem a outras conclusões bem diferentes.

Por outro lado, os vendedores profissionais são eficientes e produtivos, não tendo motivos para reclamar, porque agem de maneira totalmente diferente. São conscientes de que o sucesso de um vendedor é diretamente proporcional à sua capacidade de realizar vendas de qualidade. Mas o que são vendas de qualidade?

São vendas lucrativas, com valor agregado, consequência de um processo que vai desde o planejamento até o controle dos resultados, de modo a atingir os objetivos definidos. E o objetivo de um vendedor não deve ser apenas tirar pedidos, mas explorar o máximo do potencial de mercado da sua zona de trabalho, garantindo-lhe boas vendas por construir e manter uma carteira de clientes satisfeitos e fieis.

Uma boa carteira de clientes fieis é o maior patrimônio de um vendedor, mas não é tão fácil de ser construída e mantida porque exige muito comprometimento, profissionalismo e trabalho. Somente os vendedores de nível elevado conseguem, pois agem como verdadeiros gestores de sua zona de atuação.

Para ser um vendedor gestor, é fundamental o desempenho de suas atividades com base em quatro funções:

>> PLANEJAMENTO: Significa definir os objetivos a serem atingidos, analisando antecipadamente as atividades que serão executadas. É ter respostas para as perguntas: O que fazer? Como fazer? Quando fazer? Quais os recursos necessários? De nada adiantará o vendedor ir para o campo sem um norte, mas infelizmente é o que acontece com grande parte.

Os vendedores profissionais planejam visitas a clientes antigos, novos clientes, ex-clientes e prospecção. Traçam itinerários eficientes para maximizar o tempo. Subdividem suas metas de vendas mensais em metas diárias para ficarem mais fáceis de executá-las. Analisam antecipadamente a situação de cada cliente – compras anteriores, potencial de compra, duplicatas a vencer e vencidas. Planejam ações de marketing a serem desenvolvidas. Conhecem muito bem seus produtos, mercado, concorrência, clientes, a empresa em que trabalham. Planejam ações de pós-vendas, entre outras atividades.

>> ORGANIZAÇÃO: Para colocar em prática o planejamento, os profissionais de vendas utilizam com eficiência os recursos e ferramentas necessárias e disponíveis. Dentre esses recursos, estão o financeiro e os materiais (equipamentos tecnológicos, material de apoio, veículo etc.). Infelizmente, muitos vendedores pecam bastante por usarem mal as ferramentas disponíveis, afetando bastante o seu desempenho.

>> EXECUÇÃO: De posse de um bom planejamento e recursos alocados, este é o momento de entrar em atividade. Na execução, o vendedor deve acompanhar o dia a dia dos clientes, visitando-os com frequência, realizando vendas, pesquisando o mercado, fazendo pós-venda, lendo e respondendo correspondências e e-mails, retornando telefonemas, cobrando duplicatas em atraso etc. Para isso, é fundamental o autogerenciamento, bem como a habilidade de relacionamento com pessoas, boa comunicação e alta dose de motivação.

>> CONTROLE: Para que os resultados caminhem na mesma direção do planejado, é fundamental o acompanhamento constante das atividades executadas. Fazendo o devido controle, é possível agir rapidamente diante dos obstáculos e situações adversas. As metas de vendas, por exemplo, devem ser acompanhas diariamente confrontando-se o realizado com o previsto.

Recife, 18/04/2011