Lamana Camargo

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São Paulo, SP, Brazil
jornalista, consultor de marketing, 44 anos, casado, brasileiro, palmeirense

terça-feira, 27 de outubro de 2009

FALHAR EM PLANEJAR É PLANEJAR EM FALHAR

Lair Ribeiro
Jornal Mantiqueira - 27/10/2009
www.mantiqueira.inf.br/

É sempre a mesma história. Mais ou menos no meio do mês de novembro, começa a correria. É preciso finalizar trabalhos pendentes, redobrar a atenção aos filhos, planejar as férias da família, fazer a revisão do carro, fazer as compras de Natal, cuidar dos preparativos para a ceia e planejar o próximo ano.

Mas você não precisa passar por isso. Basta traçar um detalhado plano de ação e colocá-lo em prática. Se você realmente almeja concretizar suas aspirações, é preciso ir além
da “listinha” de intenções.

Lembre-se de viver o presente, o aqui e agora. Você sabe o que é preocupação?
Preocupação é manter a mente ocupada antes da hora, ou seja, previamente (pré-ocupação).
Se você acha que pensando nos problemas conseguirá solucioná-los, engana-se.
Isso apenas pré-ocupa a sua mente e o impede de buscar soluções.

A maioria de nós, quando adulto, adquire o péssimo hábito de complicar a vida. Esforce-se para enxergar as coisas como elas realmente são e veja que, assim, é muito mais fácil lidar com elas.
Para tornar seus sonhos realidade, é fundamental estipular quando e como eles irão se realizar.
A vida só tem sentido quando definimos metas positivas, seja para o campo pessoal,
profissional, financeiro ou familiar. Mas, para sair da inércia, é preciso ter consciência de onde você está, aonde quer chegar e qual caminho seguir.

Se você almeja ser uma pessoa bem-sucedida e próspera em tudo o que faz, precisa também desenvolver outras habilidades, como a persistência e a perseverança. Velhos hábitos
e crenças não mudam de uma hora para outra. Mas, com disciplina e insistência, você pode transformar a sua vida e obter o sucesso em suas ações.

Antes de mais nada, defina seus valores. Descubra o que o leva a buscar por seus objetivos.
Seja verdadeiro com você mesmo. Refletir sobre suas finanças, por exemplo, é um exercício fundamental, que deve ser freqüentemente revisado. Para conquistar a felicidade, todas as áreas da vida têm de estar equilibradas. É preciso identificar que áreas estão sendo mais ou menos trabalhadas e, se detectado algum desequilíbrio, agir para reverter o processo.

Saber identificar o que é prioridade, separando o que é urgente do que é importante, também ajuda a manter o foco afinado com seus objetivos, pois o que é urgente nem sempre
é importante e vice-versa. Avaliando suas tarefas diárias, é possível reorganizar seu tempo em função de suas metas. Deter-se em tarefas que não são urgente nem importantes é perda de tempo.

O ideal é utilizar a maior parte do tempo em ações produtivas, que sejam importantes, mas não necessariamente urgentes. Uma vez definidos seus valores e prioridades, desenhe uma estratégia simples, objetiva e realista. Dê um passo de cada vez e você será capaz de superar cada batalha, juntando energia para vencer a guerra.

Baseie sua ação em uma “Pirâmide da Produtividade”: na base, seus valores dominantes; logo acima, as metas de médio e de longo prazos; e no topo, as tarefas diárias. Cada pequena
ação pode ser revertida em algo muito maior. É essa a energia que irá movê-lo em direção a seus objetivos. Acumular várias pequenas vitórias ao longo de um processo fortalece o espírito e alimenta o sistema de motivação interior. E sentindo o sabor das pequenas vitórias você vai construindo um caminho de sucesso e de prosperidade, impedindo que o estresse e a ansiedade tomem conta de sua vida.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Jovens empresários da Fiesp e do Ciesp montaram um "mini-supermercado" para revelar o peso tributário dos produtos




Feirão do Imposto, na Paulista, recebeu 7 mil pessoas

O brasileiro atingiu na última sexta-feira (2) a marca de R$ 780 bilhões pagos no ano em impostos federais, estaduais e municipais, como indica o Impostômetro – painel eletrônico que contabiliza o total da arrecadação tributária no País.

Para mostrar à população o quanto ela paga de imposto em cada produto, o Comitê e o Núcleo de Jovens Empreendedores (CJE/NJE) da Fiesp e do Ciesp promoveram, na mesma data, o segundo Feirão do Imposto em São Paulo.

Gôndolas de supermercado foram montadas na Avenida Paulista, no hall de entrada do edifício-sede das entidades, e revelaram a fatia de tributos embutida nos principais itens da cesta básica, bebidas, higiene pessoal e limpeza, material escolar, eletrodomésticos e eletrônicos, automóveis e construção civil, além das contas de consumo.

É uma forma prática e simples que encontramos de mostrar à população o quanto pagamos de carga tributária no dia a dia”, explicou Sylvio Gomide, diretor-titular do CJE da Fiesp.

Segundo ele, a expectativa era abordar 7 mil pessoas, público 20% maior que na edição anterior, em 2008, realizada em um sábado.

“As pessoas ficam espantadas. Todos sabem que a carga de impostos é muito alta no nosso país. Mas vendo os exemplos conseguimos uma conscientização. A ideia é fazer as pessoas lembrarem disso quando forem ao supermercado”, acrescentou Gomide.

Quanto se paga na prática

Dos itens da cesta básica, os impostos arrancam uma fatia maior dos seguintes produtos:

  • Açúcar (40,4%),
  • Óleo de soja (37,18%),
  • Café (36,52%),
  • Farinha (34,47%),
  • Leite (33,63%).

    Arroz e feijão têm 18% de impostos cada um; a carne bovina, 18,63%.

    Na lista de produtos básicos de higiene, destaque para xampu (52,35%), papel higiênico (40,5%), sabonete e pasta de dente (42%).

    Já na construção civil, os impostos respondem pela metade do preço de uma casa popular. Em um imóvel que custa R$ 45 mil, mais de R$ 22 mil são tributos.

    Em 2008, a carga tributária respondeu por 37% do PIB. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), os contribuintes brasileiros comprometerão 40,15% da renda bruta neste ano para o pagamento de tributos diretos e indiretos.

    “Neste ano, trabalhamos 148 dias apenas para pagar impostos. Não dá mais, temos que nos mobilizar e cobrar, e essa é a intenção do Feirão”, reforçou Sylvio Gomide.

    O evento, que acontece em mais 100 capitais neste sábado, dia 3 (veja aqui os endereços), é feito em conjunto com outros núcleos jovens do País, com o apoio da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje).

    Clique aqui para ver o quanto de imposto incide sobre os produtos.



  • Mariana Ribeiro, Agência Ciesp de Notícias

    quarta-feira, 23 de setembro de 2009

    SEMEADORES







    Quem planta árvores, colhe alimento.
    Quem planta flores, colhe perfume.
    Quem semeia trigo, colhe pão.
    Quem planta amor, colhe amizade.
    Quem semeia alegria, colhe felicidade.
    Quem planta a vida, colhe milagres.
    Quem semeia verdade, colhe a confiança
    Quem semeia fé, colhe a certeza.
    Quem semeia carinho, colhe gratidão.
    No entanto, há quem prefira semear
    Tristeza e colher amargura.
    Plantar discórdia e colher solidão.
    Semear vento e colher tempestade.
    Plantar ira e colher inimizade...
    Plantar injustiça e colher abandono
    Somos semeadores conscientes,
    Espalhamos diariamente milhões de
    Sementes ao nosso redor.
    Que possamos escolher sempre
    As melhores, para que, ao recebermos
    A dádiva da colheita farta,
    Tenhamos apenas motivos para agradecer.

    (Autor desconhecido)

    Muita atenção.. Verifique o que vc está semeando

    quarta-feira, 9 de setembro de 2009

    Felipão é o técnico mais bem pago do mundo

    Que USP, UNESP, ITA, HARVARD ou CAMBRIDGE, que nada!
    Já falei pro meu filho que vou matriculá-lo em um Escola de Técnico de Futebol!!!



    Segundo jornal 'Sport', brasileiro fatura R$ 44 milhões por temporada


    Felipão é a grande estrela do Bunyodkor (Crédito: Reuters)
    LANCEPRESS!


    Mesmo comandando o pouco expressivo Bunyodkor, do Uzbequistão, Luiz Felipe Scolari é o técnico mais bem pago do mundo. Segundo levantamento do jornal catalão "Sport", o brasileiro fatura 16,6 milhões de euros (R$ 44 milhões) por temporada.

    Curiosamente, quase metade do valor ainda é pago pelo Chelsea (ING). Demitido no início do ano, Felipão ainda tem contrato em vigor com os londrinos. O compromisso, que lhe rende oito milhões de euros (R$ 21,2 milhões) anuais, impede o brasileiro de assinar com algum rival inglês e de fazer comentários sobre o clube.

    O segundo colocado na lista é o português José Mourinho, da Internazionale (ITA). O treinador recebe 11 milhões de euros (R$ 29,1 milhões) por temporada. Fabio Capello, da seleção inglesa, é o terceiro, com 8,8 milhões de euros (R$ 23,3 milhões) anuais.

    Confira a lista do dez técnicos mais bem pagos do mundo:

    Técnico Clube Salário anual
    1 Felipão** Bunyodkor (UZB) R$ 44 milhões
    2 José Mourinho Internazionale (ITA) R$ 29,1 mi
    3 Fabio Capello Seleção inglesa R$ 23,3 mi
    4 Alex Ferguson Manchester United (ING) R$ 18,5 mi
    5 Roberto Mancini* Sem clube R$ 15,9 mi
    6 Carlo Ancelotti Chelsea (ING) R$ 15,9 mi
    7 Manuel Pellegrini Real Madrid (ESP) R$ 14,6 mi
    8 Louis van Gaal Bayern (ALE) R$ 13,8 mi
    9 Guus Hiddink Seleção russa R$ 13,3 mi
    10 Arsene Wenger Arsenal (ING) R$ 12,7 mi
    *Apesar de estar sem clube, Roberto Mancini ainda recebe da Internazionale.

    **Felipão recebe salários do Chelsea e do Bunyodkor.

    sexta-feira, 28 de agosto de 2009

    Digital Age 2.0 | 5 tendências para o marketing digital


    NOTA da Luciana

    11:53

    Terminou agora há pouco a apresentaçao do Steve Rubel, diretor de insights da Edelman Digital, aqui no Digital Age 2.0, no WTC, em Sao Paulo. Hoje é o 2o dia. Plateia lotada, a palestra começou diferente - Steve nao veio ao Brasil. Fez a apresentaçao por videoconferência, que foi patrocinada pelo Skype. Rubel, quem diria, começou confessando que nunca havia feito uma apresentaçao virtual antes :- ). O título era 'Para onde a tecnologia digital vai levar o marketing - entenda antes que seja tarde' e o palestrante optou por apresentar 5 tendências para as quais devemos olhar para nao perder o trem do Marketing Digital. 27/08 Luciana van Deursen Loew


    A 1a tendência é a da 'Satisfaçao Garantida' - o principal objetivo de uma empresa deve ser a satusfaçao do consumidor - independentemente de que mídia se use. As mídias sociais só têm a ajudar e facilitar esse trabalho, já que podem e devem ser usadas em forma de Customer Care e PR. Usando o Facebook, o Twitter, blogs e outras ferramentas disponíveis, a empresa pode escutar o consumidor com um alcance e abrangência muito maiores. Rubel apresentou o conceito de 'Embaixadas Digitais', através das quais as empresas criam relacionamentos com os consumidores. Nos EUA, as principais sao Facebook e Twitter, mas cada regiao tem as suas próprias e é preciso descobri-las. 27/08 Luciana van Deursen Loew

    A 2a tendência é a 'Media Reforestation', ou Reflorestamento da Mídia - é o período de caos que estamos vivendo, em que veículos fecham a todo momento enquanto novos vao surgindo na web. Vai culminar no reflorestamento, num ambiente totalmente renovado. Para se preparar para isso, Rubel sugere uma análise profunda do ecossistema de mídia e garante que tudo o que é social deve ser visto como mídia também. "All social is media, all media is social", afirmou. Além disso, também será necessário repensar a forma de mensurar os resultados - tudo mudou, nao se pode mudar os formatos levando os mesmos preceitos. 27/08 Luciana van Deursen Loew

    A 3a tendência é a 'Less is More', o Menos é Mais - ou seja, é necessário filtrar, filtrar e filtrar. Saber ignorar e receber só o que for de qualidade. 27/08 Luciana van Deursen Loew

    A 4a sao os 'Corporate All Stars' - os funcionários da empresa que vestem a camisa e plantam a semente da companhia, ajudando a semear a imagem que se deseja. Citou resultados de pesquisas que dizem que uma pessoa precisa escutar a mesma mensagem de 4 ou 5 fontes diferentes para passar a acreditar nela. Portanto, é necessário ativar os funcionários para formar um time de pessoas que espalhem a mesma mensagem. No mundo digital, isso pode significar que eles tenham blogs, contas no twitter ou falem da empresa nos sites de relacionamento. Mas nao se deve confundir isso com incentivos pagos - as mensagens devem ser autênticas e a empresa deve apenas incentivá-los, dando a necessária independência, e claro, escutando o que for dito.27/08 Luciana van Deursen Loew

    A 5a e última tendência é o 'Power of Pull' - O poder de se retrair, de esperar o cliente chegar até você, ao contrário do que muitos fazem quando tentam empurrar mensagens, ideias e produtos o tempo todo, invadindo o espaço do consumidor, mesmo que este seja digital. E é necessario criar conteúdo para ser encontrado. Todas da Luciana no Blue Bus.27/08 Luciana van Deursen Loew

    BLUE BUS: Digital Age 2.0 | Michel Lent cria a 'infobesidade' |


    nota do Marinho

    18:52

    Obesidade, engarrafamentos e a dificuldade em comercializar publicidade nas mídias digitais - o que todas essas coisas têm em comum? Segundo Michel Lent, gerente geral da Ogilvy Interactive, esses problemas sao fruto da abundância que caracteriza os novos tempos. Segundo Lent, o modelo publicitário sempre se baseou na venda de espaços escassos. Porém, hoje vivemos uma era de multiplicaçao de conteúdos - a “infobesidade”, como definiu - em funçao da facilidade que as pessoas encontram para publicar e também consumir informaçoes na web. Isso complica o processo de decisao de agências e anunciantes e desvaloriza os espaços dos veículos online. 27/08 Luiz Alberto Marinho

    Para Lent, a soluçao passa por investir em interaçao, envolvimento e relevância do conteúdo oferecido, reduzindo o foco nas métricas quantitativas (leia em nota anterior da Luciana). “O valor nao está na quantidade, seja de pessoas ou acessos, e sim no tempo (que as pessoas gastam no site) e na relevância”, disse Lent. Ele acredita que para ocupar um espaço maior na mente dos consumidores é preciso conquistar uma fatia maior do seu tempo. Isso significa acompanhá-los em seus deslocamentos e principalmente oferecer informaçoes, entretenimento e serviços úteis que façam com que as pessoas tenham interesse em acessar determinado site ou interagir com determinada marca. Como bons exemplos disso Lent apresentou os cases da Foat Ecoville, a Recepedia, da Unilever e o Nike Run. Todas doMarinho no Blue Bus. E veja o blog. 27/08 Luiz Alberto Marinho

    sexta-feira, 21 de agosto de 2009

    As 6 lições do “Melhor Trabalho do Mundo”


    Carlos Henrique Vilela
    segunda-feira, 3 de Agosto de 2009


    No ultimo festival de Cannes um concorrente quase que improvável arrebatou de uma só vez o Grand Prix em três categorias – direct, cyber e PR. Algo inédito nos mais de 50 anos de história do evento. O mais curioso é que o cliente não era nenhuma grande empresa multinacional, de verbas gigantescas, mas sim o bureau de turismo do estado de Queensland, na Austrália.

    O
    Best Job in The World foi um case bem interessante, sobre o qual todo mundo provavelmente já ouviu falar. Investimento modesto e uma mega repercussão. Pra ver em detalhes, tem o vídeo case aqui.

    Além dos resultados diretos da comunicação, a campanha continua acontecendo, e vem tendo um impacto cada vez maior. No início de julho, o vencedor da competição começou a contar sobre sua experiência em um blog, no Twitter, com vídeos no Youtube e fotos no Flickr, gerando ainda mais interesse pelo destino turístico. Além disso, a Amway Austrália escolheu o local para sua conferência anual e a companhia aérea australiana Virgin Blue lançou um vôo direto de Sydney até a pequena Hamilton Island, o que mostra o aumento considerável da demanda pelo local.

    Sobre esse assunto, acabei de ler um texto bem interessante do Rohit Bhargava, SVP de estratégia digital da Ogilvy PR, chamado As 6 lições da melhor campanha de todos os tempos. Como o título diz, ele aponta algumas lições que podemos tirar dessa experiência fantástica. Obviamente, diz Bhargava, nem todos os produtos que trabalhamos no dia a dia são tão atrativos quanto uma ilha paradisíaca, mas temos muito a aprender muito com essa história. Vale a pena.

    1. Crie algo fácil de acreditar.
    É a razão da promessa que costumamos colocar nos briefs criativos. Alguns profissionais de marketing dizem para nunca afirmarmos algo se não pudermos provar. No entanto, como provar, neste caso, que se trata mesmo do melhor trabalho do mundo? Não dá. Mas é muito fácil fazer as pessoas acreditarem, porque um lugar tão bonito cabe exatamente na concepção popular do que seria um trabalho dos sonhos.

    2. Não importa a verba do cliente.
    Um dos grandes benefícios de um trabalho inteligente de relações públicas e mídias sociais é a possibilidade de obter escalas de uma maneira que a propaganda convencional não consegue. Ou seja, você não precisa pagar pra conseguir mais. O grande truque é ter uma mensagem sobre a qual as pessoas não consigam ficar sem comentar.

    3. Foque no conteúdo, não no tráfego.
    Uma campanha típica foca no tráfego para algum tipo de site. Para o melhor emprego do mundo, o maior resultado foi ter tido mais de 34.000 vídeos no youtube vindos de pessoas do mundo todo comentando o quanto gostariam de trabalhar no local. Todo esse material - somado aos views de cada, multiplicados pela visualização no longo prazo - deixa claro o verdadeiro impacto da campanha.

    4. Crie um motivo real para as pessoas compartilharem.
    Outro elemento dessa campanha que funcionou muito bem foi o fato das pessoas poderem votar nos vídeos. Depois que alguém enviava um vídeo, eles tinham um incentivo para compartilhá-lo com todo mundo em suas redes sociais para tentar conseguir mais votos.

    5. Nunca subestime o poder dos criadores de conteúdo.
    As estatísticas mais recentes apontam que entre 1% e 10% da base de qualquer rede social são os criadores de conteúdo. Apesar das porcentagens parecerem pequenas, o impacto potencial de alguns desses indivíduos são vastos na rede. Isso poderia se tornar facilmente uma arma secreta para sua próxima campanha.

    6. Dê vida posterior à sua campanha.
    A melhor coisa dessa campanha, segundo Bhargava, pode ser o conteúdo que ainda virá pela frente. Ben Southall, o vencedor, começou a espalhar mais conteúdo – altamente envolvente - pela internet. A alta qualidade do material inspira qualquer um a conhecer o local paradisíaco. Pelos próximos seis meses, ele desbravará o estado de Queensland e trará à tona outras oportunidades únicas. O melhor de tudo é que esse conteúdo viverá por muito tempo após a duração da campanha.

    terça-feira, 18 de agosto de 2009

    Kotler: na turbulência, descarte o lastro

    HSM
    por danieldamelio
    em 18 de Agosto de 2009 às 5:04 pm



    Mais do que o conhecimento que adquiriu em suas inúmeras pesquisas, aulas e consultorias prestadas, o aclamado Philip Kotler, aos 78 anos (e demonstrando muita disposição), possui a sabedoria que vem com a maturidade. Talvez seja parte dessa sabedoria que ele deseje transmitir ao conclamar os profissionais presentes no Fórum Mundial de Marketing e Vendas para “deixar ir”, ou “deixar morrer”, planos, projetos, intenções, sonhos e convicções.

    Sua palestra fala do marketing na turbulência (leia-se: em tempos de crise econômica mundial). De início, ele já cita o guia espiritual Dalai Lama: “A adversidade nos desperta”. Não podemos saber quão espiritualizado Kotler é, mas podemos inferir que é preciso algo de desapego para despertar e seguir alguns de seus conselhos. Deixar ir é desafiante.

    Fechar as portas da empresa que está no declínio irrecuperável é um desses conselhos, cuja operacionalização depende muito mais do que frieza. Sabemos bem quantos de nós nos afogamos abraçados a uma iniciativa que naufraga (inclusive na vida dita “pessoal”). Saber a hora de parar, fechar ciclos. Que difícil!

    Prosseguindo em suas sentenças capitais, Kotler humildemente cita seu colega Vijay Govindarajan para recomendar: “esqueça seletivamente o passado”. Em resumo, Kotler nos aconselha a abandonar os seguintes lastros:

    · programas que não estejam dando certo;

    · o hábito de dar descontos em suas melhores marcas;

    · a tentação de colocar preço alto em marcas de menor custo;

    · lucros imediatos (em prol do market share futuro);

    · clientes, segmentos e localizações não lucrativos;

    · produtos e marcas que não vendam bem ou que não sejam lucrativos;

    · anúncios e promoções que não estejam dando resultados;

    · distribuidores de desempenho medíocre.

    Trocando em miúdos, a mensagem do professor é: coragem para realizar a destruição criativa!

    Já que sabemos o que está “em baixa”, na visão de Kotler, vejamos que está “em alta”,acompanhando a cobertura dessa e de outras palestras do Fórum que está sendo realizado pela HSM, hoje e amanhã.

    segunda-feira, 3 de agosto de 2009

    Publicidade online se torna mais pessoal

    Segunda-Feira, 03 de Agosto de 2009 - O Estado de S Paulo - Stephanie Clifford

    Por causa da web, as empresas têm cada vez mais acesso a dados
    para montar o perfil dos consumidores



    Apesar de toda preocupação e alvoroço sobre a privacidade online, vendedores de anúncios e empresas de dados sabem cada vez mais sobre a vida offline do consumidor, como a sua renda, situação de crédito, se é proprietário de imóvel, até a marca do carro que possui e se tem licença para caçar. Recentemente, algumas dessas empresas começaram a associar esse grande volume de informações aos dispositivos de navegação dos consumidores na internet.

    Isso resultou numa enorme mudança na relação dos consumidores com a internet. Cada vez mais, não só as pessoas vão ver uma publicidade direcionada, mas também versões diferentes de websites e irão até receber ofertas de desconto quando fizerem suas compras - tudo isso baseado nas informações sobre seu histórico. Duas mulheres em escritórios vizinhos podem ir ao mesmo website de cosméticos, mas uma poderá ver um perfume Missoni de US$ 300, a outra apenas um batom de US$ 2.

    A tecnologia que faz essa conexão não é nova - trata-se de um minúscula peça do código de programação do computador chamada "cookie", instalada no disco rígido da máquina. Mas a informação que ela contém é coisa nova. E ela é obtida de maneira invisível.

    "Agora, você está navegando na internet com um ?cookie? que vai indicar que tipo de consumidor você é: seu grupo de idade, nível de renda, se é urbano ou rural, se tem crianças em casa", diz Trey Barrett, líder de produto na Acxiom, uma das empresas que estão oferecendo essa conexão para os vendedores.

    Anunciantes e vendedores dizem que esse detalhe é muito útil, pois acaba com o trabalho de se ficar conjecturando sobre o perfil de um consumidor online, para mostrar os produtos aos consumidores que, com mais probabilidade, vão se interessar por eles. Empresas varejistas que vendem online, como Gap e Victoria?s Street, já estão usando essa tática.

    Mas, para os órgãos de defesa do consumidor, esse rastreamento invisível é preocupante. Na velha internet, ninguém sabia se você era um cão, mas na internet direcionada, as pessoas sabem agora que tipo de cão você é, sua cor favorita de guia, a última vez que teve pulgas e a data em que foi castrado.

    "Com esse romance do setor com esses ?cookies?, é praticamente impossível para o usuário estar online sem ser rastreado e tendo seu perfil traçado", diz Marc Rotenberg, diretor executivo do Electronic Piracy Information Center.

    Embora o Congresso americano tenha realizado algumas audiências para discutir a privacidade online, as audiências se concentraram no enfoque comportamental online. Segundo o setor, a intervenção do governo é desnecessária, argumento que a Comissão Federal de Comércio tem aceito até agora.

    O consumidor pode evitar ser rastreado removendo os "cookies" dos seus computadores ou programando seus navegadores para não os aceitarem. Mas poucos fazem isso e, de acordo com os órgãos de defesa, é fácil para as empresas inserirem os cookies sem que os usuários percebam.

    Há décadas, empresas de dados como Experian e Acxiom vêm compilando grandes quantidades de informações de cada americano; a Acxiom estima que possui 1,5 mil dados de cada americano, com base em informações de documentos de identidade, certidões de nascimento e casamento, assinaturas de revistas, e até o registro de cães no American Kennel Club.

    Para os vendedores, todos esses dados são uma bênção. "É um pequeno Big Brother", disse Betsy Coggswell, 49 anos, assistente social em Fullerton, Califórnia, que costuma comprar regularmente online. Mas ela não se diz chocada com o fato. "Cada vez que você fornece informações pessoais suas, elas vão ser coletadas por alguém".

    Mas, de acordo com Paul M. Schwartz, professor de Direito e especialista em questões de privacidade, a participação involuntária dos consumidores torna o marketing online diferente do offline. "A mídia interativa na verdade entra no assustador mundo Orwelliano, em que se faz um registro do nosso pensamento para saber que decisão adotar."

    Disputa mais quente na produção de comerciais


    Com demanda em baixa no exterior, grupos estrangeiros focam o Brasil
    O Estado de S Paulo - Segunda-Feira, 03 de Agosto de 2009 - Marili Ribeiro


    O mercado de produção de comerciais no Brasil está cobiçado. A retração da demanda no exterior tem feito empresas que antes filmavam apenas para clientes internacionais buscarem trabalhos por aqui. A Paradiso Films, que fazia 15 filmes por ano, avalia que fechará 2009 com metade dessa produção habitual. "O cenário é péssimo", resigna-se James Lloyd, sócio fundador da empresa. "Os anunciantes querem fazer o mesmo com 60% do orçamento, o que é inviável."

    Assim como a Paradiso, a premiada produtora americana Hungry Man, com quase 12 anos de estrada e vários Leões em Cannes, tem somente um escritório no Rio de Janeiro. Quer agora dobrar seu faturamento no Brasil. Para tal, vai abrir outra unidade em São Paulo, como anunciou o sócio-fundador Bryan Buckley, há duas semanas no País filmando um comercial para o chocolate Twix, da companhia Mars.

    No caso da Paradiso, o Brasil sempre surge como cenário de suas produções em anúncios que raramente são vistos por aqui. Realizados para anunciantes como as empresas automobilísticas Mercedes-Benz, BMW, Mazda e Land Rover; ou as indústrias de bebidas Coca-Cola, cervejas Carlsberg e Guinness; as de telefonia Vodafone e LG; e ainda calçados esportivos Asics e a empresa de cartões Mastercard, as produções mais grandiosas custam entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão.

    Em um comercial da Coca-Cola, por exemplo, os profissionais da Paradiso transformaram a praia de Maringá, no litoral norte do Rio de Janeiro, em uma cidade do velho oeste americano. O resultado final agradou. E, melhor, a empresa pagou, no mínimo, 50% menos do que gastaria nos EUA, uma das vantagens de países como o Brasil, Argentina, República Checa e África do Sul. "Aqui temos ainda a vantagem de, além dos custos menores, contar com elenco de perfis dos mais variados e de equipes de bom nível técnico", diz o inglês Lloyd que se associou ao brasileiro Marcos Menescal para fundar a Paradiso há cinco anos.

    A variedade de tipos físicos para figurantes permitiu que o comercial em comemoração aos 250 anos da cerveja Guinness fosse quase todo filmado no Brasil, com apenas algumas cenas tomadas no Chile. "Gravamos no bairro de Brasilândia e na Praça do Patriarca", brinca Lloyd. "Quem nos contrata sabe que São Paulo pode passar por uma cidade anônima."

    Muitas vezes também, há tarefas extras para convencer o consumidor do país onde o anúncio será veiculado que o que está vendo se refere ao seu universo. Caso do comercial para o automóvel Mazda, rodado próximo ao Edifício Copan, no centro velho de São Paulo. Para fazer o filme, a produtora asfaltou a rua para que ficasse compatível com o asfalto das ruas americanas, de qualidade superior. Também para a Mazda, a Paradiso acarpetou parte da rua Oscar Freire.

    Toda essa expertise os profissionais da Paradiso estão oferecendo agora ao mercado brasileiro "Podemos nos adaptar à forma como se trabalha aqui", diz Lloyd, referindo-se aos orçamentos fechados, com preços de contratos por tarefa. A sua produtora, voltada para o exterior, opera com orçamentos abertos, em que o preço de cada item necessário para a produção é aberto para a agência e para o anunciante. Prática que o mercado aqui não adota.

    CONTRAPÉ

    Se produtoras focadas no exterior querem aproveitar a boa onda interna, quem opera voltado para dentro quer abrir horizontes. A BossaNovaFilms, há quatro anos em atividade, busca parcerias externas e o mercado latino para crescer na Argentina, Chile, México, Uruguai e Venezuela. Irma ?Jimmy? Palma, sócia da empresa, diz que, apesar da contração da verba publicitária ocasionada pela crise mundial, a BossaNovaFilms conseguiu manter suas expectativas no primeiro semestre e atingiu faturamento 22% maior que no mesmo período de 2008. A receita publicitária responde por mais de 60% do faturamento da empresa. A internet, apesar da expansão, tem apenas 8% de participação. Produções de conteúdo para cinema e televisão somam o restante.

    O atendimento aos clientes internacionais está em compasso de espera. "Os projetos do exterior aumentaram em procura, mas dificilmente se concretizam. A maioria foi suspensa, com a intenção de se retomar no segundo semestre."

    segunda-feira, 27 de julho de 2009

    Tenha coragem de mudar


    Recursos Humanos
    Portal HSM - 27/07/09

    Leia a história de um profissional que buscou, por meio de suas próprias qualificações, novas oportunidades profissionais. O relato é contado pelo nosso colunista e blogueiro Julio Sergio Cardozo.

    Esta semana, visitei Andras Dobroy - um dos ícones do mercado de “hunting” (recrutamento e seleção)do país, que se tornou um grande e estimado amigo. Em um certo momento da conversa, ao lembrar de sua trajetória profissional - que inclui passagens pela Ford, Chrysler e Spencer Stuart; inclusive fora do Brasil -, fiquei surpreso com a reviravolta que ele deu na carreira quando tinha apenas 40 anos.

    Abandonava a longa estrada de sucesso na vida corporativa para saltar em voo solo. Uma atitude corajosa para quem nasceu em uma geração que vestia a camisa da empresa. Não só invejável foi sua determinação como seu perfil visionário pode ser digno de aplausos. Logo que entrou na Spencer Stuart, Andras vislumbrou a possibilidade de ser dono do próprio nariz. “Minha limitada, mas aguçada percepção de futuro me fez enxergar os passos que daria lá na frente”, me revelou.

    Daquele dia em diante, começou a pensar que a vida corporativa não seria eterna ali - isso lá pelos 35, 37 anos. Visão perspicaz de quem entendeu que há fases em que é preciso mudar; seja mudar de área, de cargo, de posição, de emprego. Não podemos ignorar que o tempo é o senhor da razão, se soubermos olhar o tempo como um importante aliado para repensar nossas ações e decisões.

    Não esqueça que você é o timoneiro do barco, de sua carreira. Não deixe o vento te levar para qualquer porto. Tenho outra amiga que enfrenta neste momento uma etapa crucial em sua vida profissional. Aos 38 anos, vive um grande dilema porque sabe que precisa dar uma guinada, mas não sabe que rumo tomar. Ela sofre, chora, tem crises de depressão.

    De fato, transições nunca são fáceis. É preciso ter coragem e ousadia para mudar. Mudar sempre gera medo e, certamente, representa uma das tarefas mais difíceis. Saber que caminho perseguir é um enorme desafio. Mas o mais importante é não cometer o erro de tentar ignorar a hora de mudar. O encontro com Andras só reforçou minha percepção de que o profissional tem prazo de validade.

    Quem chegou aos 40 e ainda não ocupa um cargo de liderança, provavelmente, ficará estagnado, com poucas chances de dar um salto. As empresas continuam querendo sangue novo e não tem jeito, se você está á beira dos 40 é preciso reavaliar a carreira e saber quando terá que se reinventar. O importante é identificar o momento certo de mudar e ter coragem para conduzir seu próprio barco.

    Os “headhunters” americanos usam a expressão “repot”, literalmente transplantar o arbusto de um vaso para outro para dar nova vitalidade, para caracterizar o momento de reavaliar o progresso profissional e, eventualmente, trocar de empresa.

    Assim é nossa vida profissional e corporativa. Há momentos em que precisamos mudar de ares, mudar de empresa, mudar de profissão, mudar de país. Como o arbusto, a mudança de vaso tem que ser acompanhada de terra nova e adubada para revitalizar.

    Não estaria na hora de você reavaliar a sua carreira e dar um impulso revigorante?

    Por Julio Sergio Cardozo (palestrante, autor e consultor em gestão corporativa e “coaching” para executivos e presidente da Julio Sergio Cardozo & Associados).

    segunda-feira, 20 de julho de 2009

    Investimento publicitário cresce, apesar da crise


    O Estado de S. Paulo -
    Marili Ribeiro - 20 de Julho de 2009
    Para publicitários, aumento de 5% no primeiro semestre, embora[br]menor que o de anos anteriores, mostra que setor vem reagindo bem

    O mercado publicitário fechou o semestre com crescimento de 5%, segundo dados do Ibope Monitor, com os investimentos de R$ 28 bilhões no período. Se não chega a ser um número nos níveis registrados nos últimos anos, o mercado publicitário acredita que, pelo menos, ficou longe de ser uma catástrofe. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, Luiz Lara, o valor mostra que o mercado consumidor reagiu bem às iniciativas do governo e acena com um segundo semestre mais sereno.

    "Ainda será um ano difícil", diz Lara. "Repetiremos no fim do ano um índice de expansão não muito diferente do obtido no primeiro semestre." Lara faz questão de dizer que não se trata de um ataque de pessimismo, mas apenas de observação do cenário geral. "Mas é claro que, diante de mercados como o europeu, onde os investimentos encolheram 35%, ou do americano, onde a inadimplência de alguns anunciantes chega a 50%, o Brasil é um paraíso.

    "Os números do Ibope Monitor também confirmam o que os executivos do setor vinham apontando, como o aumento da participação da televisão aberta no bolo publicitário em quase 13%, movido pelas promoções para estimular vendas, e também o avanço da internet em mais de 20%. Essa última, como reconhecem alguns, motivada pela redução da verba de anunciantes, que deixam outros canais aonde os custos de veiculação são maiores. "Os grandes clientes em geral não promoveram migração de verbas", diz Marcos Quintela, presidente da agência Young & Rubicam, que lidera o ranking das maiores agências do País. "Mas, nos clientes menores e que tiveram de reduzir verbas, houve um movimento de concentração de esforços na publicidade online."

    Embora ainda longe do vigor que vinha apresentando nos últimos anos, alguns segmentos mostram sinais de recuperação. O de imóveis, por exemplo, que foi um dos mais duramente atingidos pela crise, volta a apresentar algum crescimento, motivado principalmente pelos programas de incentivo do governo. Consequentemente, as empresas também começam a voltar para a mídia.

    O grupo Eugenio, um dos maiores na área de marketing imobiliário no Brasil, sentiu na carne a retração dos negócios e se viu obrigado a demitir 120 funcionários e a promover uma reorganização de sua empresa. Mas o início de retomada nos negócios está aliviando o que parecia dramático, na opinião de Maurício Eugenio, presidente do grupo. "A crise não foi de consumo, foi de produção. As empresas viram o seu valor derreter na Bolsa de Valores. Mas o governo priorizou a indústria imobiliária e já estamos sentindo os reflexos", diz.

    Segundo ele, as vendas de imóveis não devem voltar aos níveis anteriores à crise. O valor médio das compras também deve cair bastante, já que a produção para a classe média alta começa a dar lugar para a baixa renda. Mesmo assim, Eugenio está otimista e voltou a contratar. Acredita que, até o fim do ano, vá abrir 40 novos postos.
    O fluxo de trabalho nas agências de publicidade e produtoras se mantém por conta de categorias que, até agora, se viram menos afetadas pela crise e receberam algum estímulo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

    O consumo interno é apontado como um dos responsáveis por uma retomada das contratações nas agências. A diferença é que os padrões salariais são outros, mais baixos. Consultores dizem que esse novo patamar veio para ficar e muitas agências fizeram ajustes para reorganizar suas estruturas, e nem tanto por perda de faturamento.

    domingo, 19 de julho de 2009

    Era espacial trouxe avanços práticos à vida na Terra

    G1 - 19/07/2009

    Teflon, GPS e código de barras surgiram a partir de pesquisas espaciais.Invenções se intensificaram com chegada do homem à Lua, há 40 anos.


    O forno de micro-ondas, o velcro, o Sistema de Posicionamento Global (GPS, na sigla em inglês), as lentes de contato e o laser são objetos e instrumentos que já se tornaram corriqueiros, mas que não existiriam hoje se não fossem as tecnologias desenvolvidas a partir de pesquisas espaciais.

    Confira toda a cobertura sobre os 40 anos do homem na Lua


    Desde que os Estados Unidos e a antiga União Soviética (URSS) iniciaram a corrida espacial no fim dos anos 1950, mas, sobretudo, desde que o homem pisou na Lua, há 40 anos, as invenções para o espaço e suas aplicações na Terra passaram a fazer parte de nossas vidas.

    As coisas seriam muito mais difíceis hoje se não existissem os equipamentos sem fios, as fraldas infantis descartáveis, as frigideiras de Teflon antiaderentes, os termômetros digitais ou o simples código de barras, que simplificou o comércio e que foi uma invenção da Nasa (agência espacial americana) para identificar as milhares de peças de suas naves.

    "É fascinante a forma como as tecnologias desenvolvidas para a prospecção espacial entraram em nossas vidas", afirmou Karina Edmonds, ex-funcionária do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa.

    "As pessoas se espantariam se soubessem quantas coisas usadas em suas vidas diárias tiveram origem nos esforços científicos da Nasa", acrescentou. Debora Wolfenbarger, do Programa de Inovações do JPL, disse à Agência Efe que a tecnologia espacial teve e continua tendo um grande impacto na vida do cidadão comum.

    Orçamentos para o espaço

    Já que a porcentagem que a prospecção espacial recebe do orçamento geral é muito pequena, Débora considera que o investimento tem valido a pena. O orçamento geral foi de US$ 2,9 trilhões em 2008 e 0,6% desse total foi atribuído à Nasa.

    No dia 20 de julho de 1969, o astronauta americano Neil Armstrong foi o primeiro homem a deixar sua pegada na Lua. A partir desse dia, os saltos da ciência espacial foram gigantescos. E muitas de suas aplicações entraram na vida cotidiana em qualquer lugar do planeta e começaram a ser comercializadas sem surpreender ninguém.

    Desde os dias que o programa Apollo levou Armstrong à Lua, satélites científicos, meteorológicos e de comunicações transmitem suas imagens a todo o mundo. A informação dos satélites meteorológicos se transformou em um elemento vital para a previsão precisa do tempo, com vários dias de antecedência.

    Esses mesmos satélites são os que determinaram o degelo das calotas polares causado pelo aquecimento global, assim como o grau de poluição no planeta.

    Invenções mais importantes

    Para os cientistas, a aplicação mais importante da ciência espacial foi o GPS (Global Positioning System), que permite localizar com precisão um ponto em qualquer lugar do planeta com a ajuda de satélites.
    Segundo a Nasa, por trás da simplicidade deste equipamento existe um conhecimento científico enorme sobre o movimento e as mudanças registradas na Terra.

    O sistema, que já se tornou habitual em automóveis e até em telefones celulares, tem aplicações científicas muito relevantes, porque pode localizar o movimento das placas tectônicas, medir o aumento dos níveis marítimos e, sobretudo, tornar a navegação aérea muito mais segura, segundo a Nasa.

    A lista das aplicações da era espacial à vida diária, quase interminável, inclui também os sensores infravermelhos que medem as ondas de calor dos planetas e das estrelas, que agora foram incorporados aos termômetros sem mercúrio. O equipamento com o qual Armstrong perfurou as pedras lunares que trouxe à Terra abriu caminho para o desenvolvimento de aparelhos sem fio.

    Os monitores cardíacos para controlar a saúde dos astronautas são usados hoje nos hospitais, assim como as lentes de contato, desenvolvidas para proteger os navegantes do espaço da luz ultravioleta. Outra invenção é o Teflon, que foi criado para proteger os foguetes e os alimentos desidratados na falta de gravidade do espaço. Hoje ele é usado para cobrir frigideiras, o que facilita na hora da lavagem, já que elas se tornam antiaderentes.

    O último dos avanços da era espacial é um sistema de conversão de urina em água potável, que já é usada nas naves e na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). No entanto, este avanço ainda não chegou à Terra.